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19 agosto 2015

História da Moda: A Era Romântica

Vamos falar da história da moda?

Já falei um pouco sobre os sapatos sem salto aqui, sobre os corsets aqui e sobre os Farthingale e Guardainfante aqui! Agora vamos falar sobre a Era Romântica! Quando a mulheres ficaram femininas e afloraram cada vez mais esse lado!



No começo do século XIX, falando historicamente, houve um revival da era medieval onde a arte, a literatura e música começaram a focar mais nas emoções e não na racionalidade. Esse momento ficou conhecido como Período Romântico.  As moças queriam ser ladies e os rapazes cavaleiros ou corsários. O que tinha que ser relembrado aqui é que o período da Idade Média foi o tempo do amor.

Na moda, até 1814, as mulheres usavam algo parecido mais com uma camisola longa e leve. Com uma cintura abaixo do peito. Gradativamente, a saia adquiriu um formato mais aberto, quando se originou o período Romântico. 

Exemplo de vestido do neo-clacissismo
As mulheres deviam ser frágeis, delicadas e decorativas. Começaram a ser chamadas de "sexo frágil", deveriam ser um modelo doméstico e não podiam fazer nada, pois a obesidade simbolizava o status do marido. 

A cintura era minúscula e um pouco mais alta que no lugar original, coberta por um corset pontudo. Os vestidos tinham diversas estampas e texturas diferentes. A saia era volumosa, decorada com babados, laços e armadas com muitas anáguas, ia até os tornozelos e mostrava os pés. Os sapatos eram sem salto, no modelo bailarina, combinando com o vestido.


Os vestidos de noite eram mais decotados , deixando os ombros à mostra. Mantos e leques eram fundamentais. Pérolas, broches, camafeus, pedras, eram acessórios sempre delicados.

Os cabelos compridos eram penteados repartidos ao meio amarrados na parte de trás com cachos na testa ou na lateral do rosto. Os chapéus eram imensos, de abas largas. Posteriormente, em 1837, os bonnets se tornaram chapéus populares durante o dia e só permitia que o rosto fosse visto de frente. A sombrinha era essencial, porém, raramente usada. 


Haviam moças que queriam ser morenas como as espanholas ou, ao contrário, transparentes, com uma palidez cadavérica, de uma fragilidade ideal, com cintura de vespa, pescoço de vespa e grandes olhos. Quando não possuíam tais qualidades, bebiam litros de vinagre e comiam dúzias de limões para obter a palidez doentia. 

As roupas eram bem restritas a qualquer tipo de movimento graças aos espartilhos e ao alto número de anáguas faziam com que as mulheres se cansassem com muita facilidade. 


Em 1830 o movimento começou a definhar quando George Sands escreveu seus primeiros romances onde as mulheres apareciam como cavaleiras e caçadoras anti-românticas e as moças passaram então a querer viver intensamente, novamente no presente, comiam, bebiam, e passavam a viver a vida com desenvoltura usando e exibindo trajes mais masculinos surgindo então as Garçonnièries.

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